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Pântano Negro | |
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Tipo | Província |
Continente | Tamriel |
Aparece em | Arena, Stormhold, Online |
Pântano Negro é uma densa região pantanal no sudeste de Tamriel, lar da raça reptiliana humanoide de Argonianos e uma raça de árvores sencientes conhecidas como a Hist. Raças de Mer também usam o nome Argonia, uma referência a um campo de batalha antigo e obscuro, para evitar as conotações negativas do termo "Pântano Negro". Argonianos prosperam nos agourentos pântanos de Pântano Negro, uma exuberante e ameaçadora terra repleta de plantas venenosas e predadores violentos. O clima tropical da região dá a suas plantas a capacidade de revogar todas as tentativas de cultivá-las. Negócios agriculturais, coloniais e comerciais de estrangeiros além do comércio de escravos foram uma terrível falha. Os Argonianos nativos se organizam em níveis tribais com sucesso e eficiência, e só foram vagamente integrados ao Império.
História
Acredita-se que os habitantes mais antigos de Pântano Negro e seus arredores foram as Hist, grandes árvores geradoras de vida com capacidades desconhecidas. A região atualmente conhecida como Pântano Negro foi parte de uma massa de terra maior nos domínios das Hist, mas a maior parte dessa região foi inundada durante as peregrinações das raças humanoides Mer. O Anuado Comentado afirma que “As Hist eram espectadoras na guerra Ehlnofey, mas a maioria do seu reino foi destruído enquanto passou por ele. Uma pequena parte sobreviveu e se tornou Pântano Negro em Tamriel, mas a maior parte do reino estava afundada sob o mar.” As raças de besta indígenas (ancestrais dos Argonianos, Khajiit, Orc e outros) passaram a habitar Tamriel em pequenas, pré-letradas comunidades no início da Era Merética. Pântano Negro também se tornou lar para grupos de Homens, incluindo os Kothringi e várias tribos Nede, e os Lilmothiit, que podem ter sido uma ramificação dos Khajiit.
Em algum ponto, os Argonianos desenvolveram uma civilização única que entrou em colapso inexplicavelmente antes de seu primeiro encontro com outras raças de Tamriel. Uma série de tribos Argonianas esquecidas construiu inúmeras estruturas de pedra elaboradas pelo Pântano Negro, variando de estátuas solitárias e Santuários para pirâmides de degraus conhecidas como "xanmeers". Enquanto o propósito de muitas dessas estruturas, assim como as técnicas usadas para esculpi-las e construí-las, foram há muito perdidos na história, acredita-se que esse período da cultura Argoniana teve uma associação com culto a Sithis; em particular, um conjunto de ruínas no sul de Charco Sombrio chamada Vertente Solar apresenta um complexo de xanmeers construído acima de um santuário subterrâneo para Sithis. É completamente desconhecido como ou porque essa antiga civilização desapareceu, e a divergência entre sua duradoura e elegante cantaria para com as improvisadas estruturas de lama bulbosa que as tribos Argonianas posteriores adotaram deixou estudiosos perplexos.
Alguns Argonianos começam a migrar para o resto de Tamriel no início da Primeira Era, mas esses expatriados geralmente se assimilaram em suas terras adotivas e compartilharam um pouco de seus costumes nativos com outros. Seguindo a expulsão dos Ayleids Barsaêbicos adoradores de Aedra de Cyrodiil, no 1E 198, os Barsaêbicos se refugiaram em Pântano Negro e estabilizaram um número de colônias, incluindo o que depois se tornariam as cidades de Tempéstia e Gideon. Consequentemente, os Barsaêbicos sobreviveram a fúria da Rebelião Escrava Alessiana décadas depois, tornando-se um dos poucos remanescentes da civilização Ayleid em Tamriel, antes de eles também desaparecerem.
Séculos depois, as orlas de Pântano Negro tornaram-se refúgios seguros para ladrões, piratas e outros foras da lei. O problema se tornou tão severo que no 1E 1033, Imperatriz Hestra do Império Alessiano lançou uma campanha para destruir o notório pirata Argoniano Bramman “Vermelho”. A Frota Imperial mergulhou no Pântano Negro mais profundamente do que qualquer forasteiro tinha explorado em sua caça a Bramman, eventualmente o encurralando e o matando em seu reino próximo a moderna cidade de Rosa Negra. O Império tentou civilizar o soul infestado de piratas, coletando os primeiros relatos detalhados de uma cultura Argoniana nativa no processo, mas por fim resolveu erradicar os piratas antes de abandonar Pântano Negro.
Em 1E 2811, na Batalha de Argonia, o último exército organizado de Argonianos foi facilmente derrotado pelas legiões do Segundo Império. Nas décadas seguintes, Pântano Negros foi nominalmente incorporado ao Segundo Império como uma Província. O Imperador Reman II dissipou milhares de tropas e anos de esforço em suas tentativas de conquistar Pântano Negro; em 1E 2837 ele declarou a região como oficialmente anexada, apesar de só ampliar o alcance do Império nas marchas do norte e do leste. Pântano Negro permaneceu como uma província até o colapso do Império nos meados da Segunda Era. A ilegalidade retornou rapidamente, com bandidos, escravizadores Dunmeri de Morrowind, e até generais Imperiais transformados em senhores da guerra operando livremente. Uma pequena medida de trégua surgiu com início da Gripe Khanaten em 2E 560, uma praga mortal que se originou em Tempéstia e se espalhou incontrolada pela região, matando quase todos os não Argonianos antes de, aparentemente, recuar.
Durante a Segunda Invasão Akaviri em 2E 572, lembrada como "Guerra da Libertação" entre os Argonianos, uma falange de Carapaças Argonianos inesperadamente foi ao auxílio de uma força aliada de Nords e Dunmer sitiados que estavam tendo dificuldades para conter o exército Akaviri encurralado. Com a ajuda dos Argonianos, os Akaviri foram massacrados até o último homem antes de seus navios chegarem para evacuá-los. A batalha gerou um novo respeito entre as três raças, que resultou na formação do Pacto Coração-Ébano. Sob o Pacto, escravos Argonianos em Morrowind foram libertados e Pântano Negro ganhou um nível de autonomia que não era visto há séculos. Apesar de todos os Argonianos serem acolhidos no Pacto, somente as tribos de Pantanal Espinhoso, Charco Sombrio e Lamaçal Soturno decidiram se juntar. Os Argonianos estabeleceram um governo mais formal na forma de vice-cônegos, magistrados que administravam grandes assentamentos em Pântano Negro e coordenavam com emissários de Skyrim e Morrowind. Durante o curso da Guerra das Alianças, a região de Charco Sombrio foi invadida em 2E 582 pelo Domínio Aldmeri, que procurava cortar a conexão dos Argonianos com a Hist e assim levar toda a raça à extinção; esse plano foi arruinado e as tribos Argonianas aliadas reafirmaram seu comprometimento com o Pacto. Não se sabe quanto tempo esse período de independência relativa para Pântano Negro durou, mas o Pacto Coração-Negro tinha há muito deixado de existir no final da Segunda Era.
Tiber Septim trouxe Pântano Negro para o Terceiro Império durante as Guerras Tiber. Embora não seja indicado diretamente, uma passagem no livro Uma Breve História de Morrowind insinua que Pântano Negro foi adquirido por um tratado ao pacto ao invés de por domínio militar. "Resdayn foi a última das províncias a se submeter a Tiber Septim; assim como Pântano Negro, nunca foi invadido com sucesso, e foi incorporado ao Império por meio de tratado como a Província de Morrowind." Domínio Imperial mudou pouco da organização tribal da sociedade de Pântano Negro, mas causou desastrosas mudanças para sua economia enquanto as pequenas fazendas de camponeses Argonianos eram substituídas com grandes fazendas de cultivo comercial e formas tradicionais de transporte foram usurpadas por métodos impróprios ao terreno nativo. Essas mudanças foram eventualmente corrigidas quando a administração da terra escolheu voltar aos métodos anteriores de negócios. Houve algumas pequenas tentativas de converter os habitantes Argonianos para o panteão Cyrodilico dos Nove Divinos, mas a maioria foi malsucedida.
Durante os anos finais da Terceira Era, Pântano Negro entrou em conflito com seus vizinhos Dunmer ao norte na sangrenta Guerra Arnesiana. O conflito começou como uma revolta de escravos nas terras da Casa Dres e resultou em uma guerra quando os Argonianos capturaram, torturaram e assassinaram o mercador Dunmer Roris. Entretanto, os exércitos de Pântano Negro foram derrotados, permitindo Morrowind expandir seu território ao sul. Curiosamente, documentos preparados por Lorde Vivec pelo Templo do Tribunal implica que Pântano Negro retém controle de algumas províncias historicamente dos Dunmer, apesar da vitória Dunmer na Guerra Arnesiana. Ao detalhar os planos de Dagoth Ur, o Templo afirma que ele desejava "Recuperar territórios antigos roubados por Skyrim e Argonia". Os Dunmer e as raças Argonianas, talvez sem surpresa, têm um "antigo e profundo ódio um pelo outro".
Após a Crise do Oblivion e a erupção da Montanha Vermelha durante o começou da Quarta Era, Pântano Negro separou-se do Império, juntamente com Elsweyr. Morrowind foi substancialmente enfraquecida quando o Ministério da Verdade tornou-se instável e se chocou com Vvardenfell, destruindo muito da ilha. Os Argonianos de Pântano Negro invadiram, de início entrando profundamente no país, mas foram expulsos pelas formas da Casa Redoran. Em 4E 40, uma cidade flutuante, alimentada por almas, conhecida como Umbriel passou por cima da cidade de Lilmoth após ser invocada através de Pântano Negro pelo An-Xileel e uma Hist selvagem, destruindo e matando todas as entidades estrangeiras e “assimilando” Argonianos.
Geografia
Pântano Negro é localizado na parte sudeste de Tamriel, fronteiriço com Morrwind ao norte e Cyrodiil a oeste. A maioria dos Argonianos reside nas vias fluviais e pântanos no interior do sul. Há poucas estradas e o método principal de viagem é por barco. A descrição do romancista Waughin Jarth da região em O Relato Argoniano confirma essa caracterização; o livro trata das provações e tribulações de Decumus Scotti, um burocrata Imperial modernamente influente que se encontra em locais exóticos em momentos emocionantes. Jarth atesta que Decumus Scotti é uma pessoa real, embora "Decumus Scotti" seja apenas um pseudônimo conveniente. O romance original de Jarth, Dança no Fogo, coloca Scotti no recorrente conflito entre os Khajiit de Elsweyr e os Bosmer da Floresta de Valen, ao que ele responde com o característico pensamento rápido de um tipo de gerenciamento que lhe dá alguma autoridade em sua organização. Jarth, embora nunca tenha "estado em nenhum lugar de Pântano Negro, exceto em Gideon", diz ter entrevistado viajantes Imperiais na província e certifica-se de ter as descrições corretas. As próximas aventuras de Scotti podem mostra-lo em Pântano Negro.
Em O Relato Argoniano, é dito que as más condições das estradas de Pântano Negro impedem a comida de chegar fresca em a qualquer destino. O personagem principal, Decumus Scotti, descreve as mercadorias, "grão, carne e vegetação" de sua caravana como estando em "vários estágios de decomposição". Lorde Vanech, administrador principal na Comissão de Construção Imperial, diz no romance que "apesar de grandes investimentos de tempo e dinheiro, o comércio por essas rotas fica cada vez mais lento."
Empecilhos para viagens rodoviárias são vistos por todo lado: gramíneas de crescimento rápido que cobrem importantes rotas de comércio tão rápido quanto são cortadas, insetos, carinhosamente conhecidos como moscas carniceiras, que se alimentam nas pelas macias de não nativos, rios que sazonalmente inundam, e bandos errantes de Nagas brutais, saqueadores de caravanas. Um dos Argonianos de Jarth fala sobre transporte por terra com leve ironia: "Nós não temos carroças quebradas e cavalos moribundos dos nossos irmãos de fora", revirando seus pequenos olhos. "Nós não sabemos melhor."
O conto de Jarth mostra um desejo Imperial único de fazer comércio terrestre e construir complexos de plantação em grande escala; e é um desejo que fez pouco bem para Pântano Negro. O conto termina com Scotti resolvendo a maioria dos problemas relacionados aos interesses Imperiais em Pântano Negro, retornando viagem a sua forma histórica, por barco e Expresso Subterrâneo, e cessando esforços Imperiais de mudar a economia de Pântano Negro orientada em agricultura de subsistência para uma de exportação. Como Jarth escreve, a situação é que "Pântano Negro simplesmente era, é, e sempre será incapaz de sustentar uma economia de plantio de grande escala." "E Pântano Negro," na síntese de Jarth sobre as realizações de Scotti, "estava melhor do que estivera em quarenta anos."
Pouco da cultura urbana de Pântano Negro é encontrada ente as fontes, embora haja alguns fragmentos. Um viajante relata em O Alik'r que Lilmoth possui "vilas encrustada de bolor" e que Helstrom tem "magníficos, perigosos becos." As cidades de Pântano Negro também são descritas em outro material, as descrições semi-canônicas do desenvolvimento inicial de Arena, enquanto era planejado como um jogo de luta. Para cada cidade é dada uma curta monografia descrevendo a entrada do personagem do jogador na cidade e suas primeiras impressões.
Lilmoth é descrita como "lar da Maré Negra", "sombria e agourenta," impregnada por um "medo anormal", contendo "muito abaixo das suas ruas." Rosa Negra é localizada "próximo a lendária floresta de Bosque Nebuloso." Tempéstia é aparentemente entregue a tensão, compreensivelmente, por causa de sua "proximidade com terras dos Elfos Negros." Acúleo é descrita como a "Joia do Leste" e como "tão mortal quanto bela", onde "vagabundos olham as cordas da sua bolsa e guardas parecem virar olhos preguiçosos para outro lugar."
Gideon é referida como "a cidade negra dos seguidores deSeth". O conto de Jarth dá mais informações sobre Gideon. Embora nunca tenha chegado lá, Scotti descreve Gideon como "um grande assentamento mais ou menos disposto como uma Cidade Imperial, com mais o menos o estilo Imperial de arquitetura, e todos os confortos e tradições Imperiais, mais ou menos", "uma cidade cuidadosamente imperializada," com "portões."
É também interessante a sugestão de que o pântano abaixo da cidade filtra para o sul, o que sugere uma bacia de drenagem comum para o Pântano Negro que se estende até a fronteira com Morrowind. Moradores locais parecem acreditar em algo parecido, de acordo com o Argoniano Shehs em O Relato Argoniano: "Tudo em Tamriel flui para o Pântano Negro."
Lugares Notáveis
- Alten Corimont
- Um povoado de piratas no leste de Charco Sombrio.
- Arconte
- Um povoado próximo à costa leste de Pântano Negro.
- Rosa Negra
- Uma cidade grande próxima ao Bosque Nebuloso.
- Pântano Materno
- Uma ruína argoniana sagrada e antiga aldeia do templo.
- Gideon
- Um povoado em Lamaçal Soturno, na fronteira oeste de Pântano Negro.
- Helstrom
- Um povoado localizado no quase inexplorado interior de Pântano Negro.
- Lilmoth
- Uma grande cidade portuária localizada na Baía Oliis no sul.
- Bosque Nebuloso
- A lendária "floresta escura que sempre se move", localizada profundamente nos pântanos de Pântano Negro.
- Descanso d’Alma
- Um povoado localizado na área sudoeste de Pântano Negro.
- Tempéstia
- Uma cidade no norte de Pântano Negro, próxima à fronteira com Morrowind.
- Acúleo
- Um povoado em Pantanal Espinhoso, próximo a Morrowind.
Outras Informações
Vida Nativa
Pântano Negro geralmente tem um clima meridional de pantanal, juntamente com uma flora e fauna que pode ser associada com tal ambiente. O relato de Jarth sugere um clima similar ao da Floresta Negra, a região pantanosa ao leste de Leyawiin, embora com vegetação mais densa e vida selvagem menos acolhedora. Os habitantes mais proeminentes de Pântano Negro são os Argonianos e as Hist.
Argonianos
Argonianos são uma raça de feras humanoides reptilianas. Eles são conhecidos por serem inteligentes, rápidos e ágeis, o que os faz escolher frequentemente magia ou estilos de vida furtivos. Argonianos, juntamente com Khajiit, são chamados de Outros, e categorizações raciais geralmente os coloca como "bestas", ou "Betmeri", em oposição às raças humanoides desenvolvidas de Mer e Humanos. A natureza estranha dos Argonianos é muitas vezes percebida; eles são chamados de povos "estranhos", "sem expressão," "reservados", "demorados de confias e difíceis de conhecer".
Isso não é melhorado pelo seu idioma, Jel; enquanto muitos Argonianos conseguem falar outras línguas, até os mais habilidosos das outras raças têm dificuldade em obter uma compreensão básica de Jel. Com seu uso de silvos e outros ruídos, o idioma é descrito por alguns como impossível de ser falado corretamente por outras raças. A língua também não possui tempos verbais; há menos ênfase no passado e no futuro e mais ênfase no agora, passado recente e futuro próximo. Jel é geralmente descrito como “tão próximo do pensamento puro quanto possível”.
Com o tempo, embora ainda sejam uma raça exótica, certos traços de personalidade se tornaram mais aparentes; especificamente, uma ênfase na lealdade de clã e um senso pessoal forte de parentesco. Dreekius, um Argoniano encontrado por Cyrus em Stros M'Kai era tão familiarizado com os costumes de Hammerfell que ele falava sem um silvo. Ele descreveu seu papel fora de Pântano Negro nos termos do seu clã: "Como... um Argoniano consegue deixar sua tribo para vagar por Tamriel?" "Fala de mim? Eu não vago, Rubraguarda; esse povoado é um estudo para mim, do qual eu somarei riqueza das sabedorias quando retornar ao meu clã." Dreekius depois menciona seu respeito por "movimentos clânicos", "que qualquer Argoniano pode admirar, sendo usado... para honrar os interesses do clã acima dos próprios assuntos privados."
Argonianos eram conhecidos como "cuidadosos e reservados" por causa de sua história de "perseguição e escravização" por outras raças. Dreekius falou sobre Pântano Negro em antecipação aos desafios por vir. "Como os habitantes de Pântano Negro resistiram ao Império por tanto tempo?" "Mil milhas de pântano, brejo e fedor não são atrativas para a maioria dos humanos, e medo da Gripe Knahaten ainda mantém a maioria longe. Mas nossos dias de provações virão."
Escravização de Argonianos existia desde a era dos antigos Chimer (como dito por um fantasma Argoniano em 2E 582), embora isso pareça ter sido esquecido por ambos os Dunmer e Argonianos. Notas do Sábio sobre Vvardenfell afirma que Dunmer de Morrowind invadiram Pântano Negro por escravos "durante eras". Plantações de Morrowind eram, em muitos lugares, completamente dependentes do trabalho escravo de Khajiit ou Argonianos. A Grande Casa Dres é notória por seu apoio militante da instituição e hostil ao emancipatório Império Cyrodilico.
Hist
Embora a primeira a Primeira Edição do Guia de Bolso do Império que Argonianos nunca tenham deixado sua terra natal "exceto por uma linhagem relativamente inteligente chamada Hist", isso é um erro dos escritores do documente. Hist são, na verdade, grandes árvores sencientes que veneram o eterno e imutável deus do caos, Sithis. Infelizmente, é difícil encontrar muito sobre as Hist. O Anuado Comentado fornece algumas informações, incluindo que as Hist são uma das duas raças que sobreviveram os "doze mundos da Criação", juntamente com os Ehlnofey, e que as Hist tiveram sua grande terra natal afundada sob o mar pelas guerras dos Ehlnofey (deve-se notar que mitos da criação são geralmente, apenas mitos).
Muitas obras dão a impressão de uma relação quase simbiótica entre os Argonianos e as Hist. Uma dessas obras sugere que, assim como um Khajiit pode quase inteiramente parecer um humano ou um gato, Argonianos podem parecer humanos ou lagartos dependendo de quantas vezes "eles decidiram lamber a árvore". A seiva da Hist é conhecida por estar relacionada com a sexualidade Argoniana, embora não se sabe nada mais sobre o assunto.
Outros
Os únicos humanos Cyrodilicos indicados a terem vivido em Pântano Negro durante qualquer tempo foram os membros das tribos Kothringi, que foram extintos pela Gripe Knahaten. A gripe persistiu por 41 anos de 2E 560 a 2E 601. Os nativos Argonianos provaram-se imunes aos efeitos dessa praga, levando outros a sugerirem que eles e as Hist tinham a criado. O último caso registrado da gripe foi em 2E 603, após as tribos Kothringi terem fugido de Pântano Negro a barco e desaparecido. Pântano Negro era habitado por outra espécie conhecida como os Orma, uma raça predisposta a cegueira, durante a Primeira Era, mas eles também sucumbiram à Gripe Knahaten e morreram. Os Lilmothiit, uma raça vulpina mais relacionada aos Khajiit, viveram ao longo dos litorais do sul e provavelmente morreram durante a época do Potentado Akaviri.
Wamasu ou Wamasus, criaturas dracônicas, também estiveram em Pântano Negro, embora não há relatos recentes de sua existência. Homens-Leão, que Pântano Negro divide com Cyrodiil e Elsweyr, homens-crocodilo, que Pântano Negro compartilha com o sul de Morrowind, lagartos de árvores e perigosas serpentes aladas são outras formas estranhas de vida indígena.
Criaturas chamadas Asafiadas podem ser encontradas em Pântano Negro e são "pássaros gigantes com longos bicos parecidos com serra quase do tamanho do resto de seus corpos". Eles são descritos como "assim como tudo nesse maldito lugar, eles te comerão se você não continuar se movendo. Pedintes, eles te atacam e te dão um corte desagradável, então voam e retornam depois quando você estiver quase morto por hemorragia." Pântano Negro também tem outras variedades de vida exótica. Moscas carniceiras, "insetos cor de sangue, do tamanho de grãos de areia", que se alimentam de carne humana, habitam Pântano Negro e o sudeste de Cyrodiil, onde elas deformam os rostos dos azarados em seus enxames.
Mais profundamente em Pântano Negro, Nagas podem ser encontrados. Caravanas Argonianas são frequentemente assoladas por essas feras grandes e negras cobertas de escamas que possuem pequenos olhos negros e grandes bocas cheias de presas úmidas. Pântano Negro também é lar das lagartas-da-raiz, um tipo de “Expresso Subterrâneo”. As largartas-da-raiz são úteis para viajantes, os engolindo e os levando com a corrente. O sistema digestivo das lagartas-da-raiz aparentemente é bem lento e viajantes "poderiam viver na barriga das lagartas-da-raiz por meses." Voriplasma é uma poça de lodo verde que pode desmantelar criaturas até o osso. O corpo massivo de um Leviatã do Pântano foi encontrado em espasmos devido as centenas de ratos dentro dele.
Os ingredientes alquímicos Língua de Dragão e Samambaia Somnalius são nativos de Pântano Negro. Língua de Dragão é uma erva letal ao toque. Ela tem esse nome devido as aos frondes vermelho-fogo que cerca sua eflorescência dourada. A Samambaia Somnalius é verde-clara e delicada, e esfacela ao toque. Ela tem o efeito de fatigar a criatura que a inala. Ambas as plantas também são encontradas em Cyrodiil; a Língua de Dragão ao longo da Estrada Dourada, separando Skingrad da Cidade Imperial, e a Samambaia Somnalius ao longo do vale leste da baía Niben e até o norte na Grande Floresta.
Ver Também
Livros
- O Guia Melhorado do Imperador para Tamriel/Pântano Negro de Flaccus Terentius
- Guia de Bolso do Império, 1ª Edição/A Região Selvagem de Imperial Geographical Society
- Guia de Bolso do Império, 3ª Edição/Pântano Negro
- Tempéstia, Cidade de Charco Sombrio de Cirantille — A description of the city of Stormhold
- Dicas de Viagem de Pântano Negro — An excerpt from a travel guide warning of the dangers in Black Marsh
- Selvagens Úmidos de Pântano Negro de Cirantille — An unflattering appraisal of the wilds of Black Marsh
Outros
- Lugares Famosos de Tamriel
- Fro, Corey. Entrevista de Morrowind.
- "Arrival in Stros M'Kai - Tobias". A História do Rubraguarda. A Biblioteca Imperial.
- Velvin, Sinder. "O Olho de Argonia". Easter Eggs de Morrowind. A Biblioteca Imperial.
- Velvin, Sinder. Entrevista com Ted Peterson. A Biblioteca Imperial.
- Hines, Pete. Issue 01.24.06. Bethesda Softworks Newsletter. Bethesda Softworks.
- Klett, Steve (Jul., 2002). "The Elder Scrolls III: Morrowind". PC Gamer US, p. 76.
Referências
Nota: as seguintes referências não são encontradas no jogo. Elas são incluídas para providenciar um fundo mais sólido ao artigo, mas podem não refletir lore estabelecida.