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Skyrim:The City of Stone



Se você está ganhando o seu dinheiro com sua espada por Skyrim, talvez você queira apontar sua lâmina para Markarth, a cidade capital da Campina. Não há fim para os problemas da cidade de pedra, o que quer dizer que há muitas formas de você ganhar o seu jantar. Seus instintos de mercenário devem conduzi-lo aos maiorais da cidade, aqueles com a bolsa mais cheia de dinheiro para quem possa trabalhar. Mas você deve se manter atento durante suas horas de descanso.

Markarth não é como sua Passo Branco, onde companhias de mercenários como os Companheiros praticam seus serviços como uma atividade nobre. Não, Markarth tem suas próprias regras, regras que os nativos não irão simplesmente te contar. Para sorte de vocês, a velha dona Alleia está aqui para fazer brilhar uma tocha sobre suas cabeças de vento.

A primeira coisa que você vai notar na Cidade de Pedra são... as pedras. Dizem que os anões cavaram a cidade direto na montanha, e talvez eles realmente tenham considerando a aparência dela. Mas o que realmente importa nisso tudo é que a cidade é toda vertical, e as ruas são verdadeiros morros. Resumindo, tenha cuidado quando estiver com a barriga cheia de hidromel.

Assim que você chegar na cidade vai dar de cara com o mercado. Os vendedores normalmente vendem alimentos e jóias na rua. Carne é o alimento preferido, o terreno rochoso da região é péssimo para servir de pastagem, e a prata deve compor a maioria dos anéis e colares que você comprar, graças à grande mina de prata na cidade (logo mais falaremos dela).

Independente do que você fizer, não pergunte nada para os guardas da cidade. Eles são tão prestativos quanto Aranhas Picada-de-Gelo com raiva se você cair na teia delas, e se você perguntar alguma coisa sobre os Perjuros eles talvez cuspam na sua cara. Falando nos Perjuros, esses homens e mulheres selvagens das montanhas serão sua principal fonte de renda enquanto você estiver em Markarth. O Jarl quase sempre tem um mandado expedido pela cabeça de algum chefe Perjuro ou outro, e se você não se importar em procurar briga com aqueles lunáticos, é um trabalho estável.


Sua próxima parada depois do mercado é a Pousada Sangue-de-Prata. As bebidas são, como já se poderia imaginar, batizadas (e a julgar pelo gosto metalizado, deve ser com água dos rios que correm pela área de forjas da cidade). O importante aqui é conseguir um quarto para se hospedar. Você não vai encontrar rostos amistosos para pechinchar um lugar barato para ficar em Markarth. Os nativos não confiam em estranhos, então evite dor de cabeça e revire os bolsos para conseguir um quarto de verdade.

Após um dia para se recuperar da viagem, você verá que Markarth é dividida em duas pelo grande penhasco que fica no centro da cidade. A parte com o grande rio fluindo é chamada de Ladorrio, e a outra parte é chamada Ladosseco. O Ladorrio é a parte que tem a fundição e onde os nativos vivem, então não perca seu tempo indo lá, pelo contrário, vá para Ladosseco e converse com os Nords ricos de lá para ver quais problemas você pode começar a resolver (pelo melhor preço).

Dois lugares obrigatórios de se ver são o templo de Dibella e a Mina Cidhna. O templo fica no topo do penhasco central. É um bom lugar para se ir se você está em paz com os Divinos, mas fique avisado, as Sacerdotisas de Dibella não permitem que homens entrem nos Sacrários Internos, então não vá entrando lá a não ser que queira uma rápida viagem para uma longa queda.

A Mina Cidhna é o lugar de onde vem toda a prata que eu mencionei anteriormente, mas é também a prisão. Markarth usa os prisioneiros para escavar o mineral, e há muito dele, então não seja pego fazendo alguma coisa ilegal na cidade ou você vai ser jogado lá para escavar. Aparentemente o lugar inteiro pertence a uma das grandes famílias da cidade, os Sangue-de-Prata (percebe que a pousada tem o nome deles? Como mercenário, sempre fique atento a esse tipo de detalhe). Eu tentei me encontrar com o chefe da família para ver se eles precisavam de algum tipo de serviço, mas guardar as minas não dá a adrenalina pela qual eu me tornei uma mercenária. Entretanto você pode considerar como uma possibilidade se for ficar por alguns meses.

O último lugar do qual falarei aqui é o Palácio de Pedra, a casa do Jarl de Markarth. É um palácio luxuoso como qualquer outro (supondo que o seu palácio seja construído debaixo de rocha), mas o que você precisa conhecer é a cidade embaixo do palácio. Isso mesmo, há outra cidade embaixo de Markarth, uma daquelas ruínas Anãs. Vez ou outra há expedições para as ruínas que podem ser bons empregos, guardando os estudiosos e talvez levantando uma pedra aqui e outra ali. Talvez você até tenha sorte e se depare com uma daquelas máquinas Anãs, e você pode levar um suvenir depois que terminar de destruí-la.

Muito bem, a mão da dona Alleia está cansada e isso quer dizer que este manual chegou ao fim. Último conselho, não cause problema em Markarth. Não comece brigas. Não separe brigas. Não meta a seu nariz em lugar algum sem ter alguém da cidade te pagando para isso, pois acredite em mim, ninguém em Markarth te quer lá. Ganhe o seu ouro, beba seu hidromel, veja o que há para ver, e siga em frente. Nada muda na Cidade de Pedra, e é melhor assim.